quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Roberto Rocha diz que tem “legítimo direito” de disputar o Senado


                                                                                   Roberto Rocha aproxima-se do PPS de Eliziane Gama

O presidente municipal do PSB e vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha declarou hoje, em encontro com a participação da deputada Eliziane Gama (PPS) e de lideranças do PPS, que tem o “direito legítimo” de disputar em 2014 a vaga de senador a ser aberta com o fim do mandato de Epitácio Cafeteira (PTB).

Segundo Rocha, tanto ele, quanto o ex-governador José Reinaldo (PSB) – ambos candidatos ao Senado em 2010 – têm o direito de concorrer novamente.

“O PSB ainda não colocou a sua pretensão de candidatura ao Senado. Naturalmente que eu fui candidato na eleição passada, como foi o ex-governador José Reinaldo, e qualquer um que já disputou tem o legítimo direito de disputar novamente”, afirmou, numa nítida tentativa de não polemizar com seu principal adversário no partido.

Para o socialista, não é apenas o fato de já ter participado de uma eleição para o cargo, mas a votação que obteve há dois anos e meio que o credencia a entrar novamente como possível candidato. Roberto Rocha acredita ser cedo para falar em “equações políticas”, mas não para se falar de projetos.

“Não é um direito adquirido por querer, é um direito que a pessoa tem pelo exercício natural da disputa. Nós tivemos mais de 700 mil votos espalhados por todos os cantos do estado. Na própria Ilha de São Luís tivemos 170 mil votos. A eleição de senador está muito na conjuntura dos candidatos a governador e presidente. É cedo para gente estar falando de equação política, montagem de chapa. Mas não é cedo pra falar de projeto político, de projeto partidário”, completou.

Relação com Dino

Outro problema causado pelo início das movimentações de Rocha é a proximidade dele com Eliziane, pré-candidata a governadora pela “Via Alternativa” – os ex-prefeitos Hilton Gonçalo (PP) e Deoclides Macêdo (PDT) também podem representar essa corrente. Alguns analistas entendem o ato conjunto dos dois como um recado do socialista – aparentemente isolado na Prefeitura – ao pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, espécie de tutor do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Roberto Rocha nega, e diz que o fato de um possível afastamento agora não significa que a oposição não esteja unida. “É possível que daqui para as próximas convenções, que se darão apenas em junho de 2014, a gente esteja caminhando no mesmo caminho. Mas é da política que as forças partidárias encontrem o momento para se juntar. Se não acontece muitas vezes no primeiro turno, seguramente acontece no segundo turno”, completou.

O próprio Flávio Dino comentou o ato e os passos já dados por Rocha. De acordo com ele, tanto uma possível candidatura do vice-prefeito ao Senado, quanto a aproximação com o PPS, são inerentes à democracia”.

“Vejo a candidatura do Roberto Rocha ao Senado com imensa alegria. Quanto à reunião com Eliziane, acho normal todas as reuniões entre lideranças políticas”, ressaltou.

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