segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Reta final favorece Eduardo Braide…

Apesar da intensa compra de votos e do uso da máquina na zona rural e na periferia em favor de Edivaldo Júnior, candidato do PMN entra na semana da eleição exatamente como queria: polarizado com o prefeito; e tem o trunfo do debate na TV Mirante para suplantar o adversário, que passa por treinamento intensivo para o confronto direto


Após o debate do primeiro turno, Eduardo passou a ser percebido pelo eleitor nas ruas
Após o debate do primeiro turno, Eduardo passou a ser reconhecido pelo eleitor nas ruas
O candidato do PMN, Eduardo Braide, tem uma única bala na agulha para vencer o segundo turno das eleições em São Luís: o debate da TV Mirante, na sexta-feira, 28.
Braide conseguiu chegar à reta final polarizado com Edivaldo; ora à frente, ora atrás, dependendo do instituto, mas sempre em condição de empate.
Diante da pancadaria que recebeu – e dos ataques pessoais desferidos pessoalmente até pelo próprio adversário pedetista – é o suficiente para que ele possa chegar ao confronto direto em condições de vencer, independente das ameaças, da compra de votos sistemática e da presença do governador no palanque de Holandinha.
As pesquisas já mostraram que o programa da TV Mirante terá influência sobre 65% do eleitorado indeciso. (Releia aqui)
Para se ter uma ideia do poder do debate, o próprio Eduardo Braide chegou ao segundo turno catapultado por este tipo de evento eleitoral. (Relembre)
Ele registrava 5% das intenções de votos, e ocupava a quarta colocação, um dia antes do debate do primeiro turno. Após o programa, subiu nada menos que 17 pontos percentuais e registrou quase 22% dos votos no domingo de eleição, tirando de Wellington do Curso (PP) a vaga no segundo turno.

Edivaldo Júnior também sabe da força dos debates, por isso fugiu de muitos, no primeiro e no segundo turno.
E sem ter como fugir do debate da Mirante, Holandinha está tendo que se submeter a um treinamento intensivo para parecer mais agressivo e mais preparado diante do adversário.
Tímido, submisso e com cara de bom moço, Edivaldo teve que mostrar até “cara de mau” na propaganda dos últimos dias, como treinamento para o confronto final.
Mas especialistas alertam que não há fórmulas para debates; ou se é ou não se é preparado para este tipo de programa.
A aposta num treinamento artificial de Edivaldo pode transformá-lo em uma caricatura de si mesmo, um produto de laboratório, facilmente percebido pelo telespectador.
E isso também pode ser vantagem para Braide…

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